Nelson Motta admite uso de maconha: 'Prazer que não termina'
O jornalista da Globo, Nelson Motta, revelou que todas as suas obras foram feitas sob o efeito da maconha.
"Sempre digo para minhas filhas: 'Parece um paradoxo, mas é uma regra. Para ser um maconheiro full time, tem de ter uma baita disciplina (...) Talvez essa revelação tenha surpreendido muita gente. Mas eu já tinha um conceito firmado. O cara que pensa 'pô, decepção, é um maconheiro, eu admirava tanto'… caguei pra ele. É um idiota. O tratamento em relação a mim, não mudou muita coisa, sempre tem gente que se identifica, faz uma abordagem simpática. Sempre vem um garoto e me põe um baseado no bolso. Eu gosto disso. Acho bacana. Ao mesmo tempo, também, achei que haveria a hora de botar isso. Tenho vontade da falar isso faz cinquenta anos. Mas se falasse isso de 1964 a 1983, ou até antes do golpe militar, seria preso no Brasil. Incitar drogas, ia dar uma merda colossal. O Brasil, como sempre, está muito atrasado. Não está, é. É de nosso caráter. Último país a acabar com a escravidão. A gente sempre fica no último vagão do trem, né? Isso é bem chato", esclareceu ele em entrevista à revista digital Breeza, especializada na cultura canábica.
O jornalista contou que já compôs mais de 300 canções sob efeito da erva.
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